domingo, 30 de março de 2008



...é claro e manifesto que não existem coisas passadas e futuras; nem se pode dizer, com exatidão, que os tempos são três: passado, presente e futuro. Mas, talvez, se deveria dizer, com propriedade, que os tempos são três... o presente das coisas passadas (memória), o presente das coisas presentes (visão) e o presente das coisas futuras (expectativa). Estas três coisas existem na alma e, em outro lugar, não as vejo. Por isso pareceu-me que o tempo é uma distensão. De que coisa, eu não sei; admirar-me-ia se não fosse uma distensão da própria alma.
(Livro XI das Confissões-Santo Agostinho)

Um comentário:

Laura Paz disse...

ô filosofíssima amiga, sacaste já a casa nova? recém agora te "catei" nos links da Srª Dulce Veiga.
Laura Paz!